Cinco equipes devem disputar a temporada de 2016 com rodas composta de Polysil

De acordo com a imprensa italiana, Ferrari, McLaren-Honda, Mercedes, Williams e Red Bull Racing optaram por trocar a fibra de magnésio pela substância de nanotecnologia para dissipar o calor existentes nos pneus.

Pelo menos cinco equipes do atual grid da Fórmula 1 devem disputar a temporada de 2016 com rodas 100% compostas da nova versão de Polysil. Quem informou isso foi a revista italiana ‘Omnicorse’, que ainda destacou a informação foi obtida através de uma fonte ligada a Nanoprom – a única empresa no mundo capaz de produzir este tipo de substância.

Entre os times relacionados com a Nanoprom, a revista destacou a Ferrari, McLaren-Honda, Williams, Mercedes e Red Bull Racing (RBR). Eles devem trocar a antiga roda de fibra de magnésio pela mesma peça fabricada com ‘Polysil Gold’, que é um composto de nanotecnologia cuja função é ajudar dissipar o calor existente nos pneus – aumentando assim, o seu tempo de vida dentro da pista.

A revista destaca que o campeonato de 2016 é o primeiro em que cinco equipes devem utilizar o Polysil nas rodas das suas máquinas. Em 2015, apenas Red Bull, Ferrari e Mercedes fizeram pequenos testes com esta substância de nanotecnologia.O artigo publicado nesta terça-feira (12) explica que a Sauber, Scuderia Toro Rosso (STR), Manor F1 Team, Haas F1 Team, Force India e Lotus-Renault deve continuar utilizando a antiga versão de roda composta de fibra de magnésio. Essas equipes apresentaram interesse no produto, mas não tiveram condições financeiras para fechar contrato com a Nanoprom na temporada de 2016.

Inclusive, no ano passado, Adrian Newey afirmou que os carros da Fórmula 1 devem trocar o chassi composto de fibra de carbono pelo Polysil – que é cinco vezes mais leve e chega ser 20 vezes mais compacto e resistente a impactos.

Apesar do sonho de Newey, que deseja ver a Red Bull com carros completamente feitos com Polysil, o maior desafio é a produção desta substância. 1 kg deste composto de nanotecnologia custa o mesmo valor de 100 kg de fibra de carbono, o que aumentaria de forma significante o custo na construção do carros.

[Fonte: f1team.leiaja.com]